quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Natal

Amigos,

Cá está a avó Piedade desta vez é para vos falar do Natal. Como vou entrar de férias, vou fazer uma paragem. A nossa Universidade vai parar para gozar as férias do Natal, uma quadra muito importante, a festa da família.
Eu quero desejar a todos vós, a todas as famílias que tenham um Natal em união e Paz e muito amor.
Paz na Terra aos homens de boa vontade.
Estamos a atravessar uma crise, há que ter paciência e muita calma, ao amor nunca chega a crise.
Vou deixar-vos um poema de Natal, desejo para todos um bom Natal e até para o ano.

    Natal
Que bonito é o Natal
É tempo de todos
Todos vivemos a mesma Fé
A fé que nos leva ao nosso Salvador
    É Natal
Que bonito é o Natal
Que nos traz tantas lembranças
Nesta quadra em que as crianças
Precisam tanto do nosso amor
    Porque é Natal
O mundo continua a crescer
E o Natal nunca pode morrer
    Porque é Natal
Natal é data de Amor Universal
Até os nossos sonhos são feitos de cristal
    Porque é Natal
Olha o Presépio cenário evocador
E lá verás os Divino Salvador
    É Natal
O Seu amor vai sempre crescendo em nós
Subindo sempre mais alta a Sua voz
    Porque é Natal
Irmão que todos os dias sejam dias de Natal
    Sempre Natal.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A minha casinha

Olá amigos
A avó Piedade vai falar-vos da sua casinha, já vos falei da minha rua, eu moro na casa onde nasci, eu venho com o azeite Galo a cantar do mesmo ano de 1919. Então eu amo a minha rua, a minha casinha, a pessoa que sou, numa palavra sou feliz! Então vou deixar-vos um poema que fiz à minha casinha.
              
A minha casinha

Minha casinha singela
És meu lar és meu amor
O que basta para ela?
É a Bênção do Senhor.

Minha casa soalheira
Eu gosto de ti assim
Minha fiel companheira
Tu és tudo para mim

Meu berço de amor fecundo
Minha riqueza meu bem
És para mim o meu mundo
Eu te quero como ninguém.

À porta  um alegrete
Com flores de encantar
Na janela um ramalhete
Para a casa enfeitar

Esta casinha singela
Tão singela quanto eu
Uma porta uma janela
Tudo o que tenho de meu.

Esta casinha tão bela
É quanto basta para mim
Eu espero viver nela
Até chegar o meu fim.

E é tudo por hoje
Para a semana falo-vos do Natal
Um abraço da avó Piedade

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Queridas crianças

Olá amigos

Cá está a avó Piedade
Espero que não se aborreçam comigo. Já tenho sinais de aceitação da vossa parte. Já recebi mensagens que muito vos agradeço, sinto-me feliz por ser aceite. Amo a vida porque vós me ajudais a ser feliz. Hoje vou dirigir-me aos mais pequenos.
Queridas crianças eu também fui catequista e aprendi muito com vocês tenho saudades desses
Tempos. Aqui vai um poema que fiz nessa altura:

Deixai vir os pequeninos
Foi ensino de Jesus
Catequese é o caminho
Que a Ele nos conduz
Ser catequista é ser Mãe
É amor mais transparente
É levarmos mais alem
Todo o bem. Suavemente
Catequese é oração
Que Deus nos manda rezar
Põe no nosso coração
O que temos para dar
Conviver com a criança
É fugir à solidão
É ter Jesus como esperança
É catequese em acção

Espero que gostem e que escutem as vossas catequistas. Elas trabalham para vosso bem.
Despeço-me com um abraço para todo o mundo.
Até para a semana

Avó Piedade

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

“A minha rua”

Olá amigos
Cá está a avó Piedade.
Hoje vou falar-vos um pouco de mim. Hoje vou dizer-vos aquilo que faço. Estou na Universidade Sénior de Abrantes, frequento algumas aulas. A introdução à Bíblia à segunda-feira e Português à terça-feira. Cidadania e Ginástica de Manutenção à quarta-feira, bem como, Historia de Portugal. À quinta-feira Informática e Ginástica Geriátrica e à sexta-feira Historia Local e Pintura. Agora não tenho a disciplina que tanto gostava por motivos de saúde do Dr. João Farinha, que era Mitologia Grega e Romana. Deixo aqui os meus votos de boa convalescença a este bom Professor. E meus amigos vou ficar por aqui, pois o tempo não dá para mais.
Vou deixar-vos um poema que tanto gosto – “A minha rua”   
Um abraço da avó Piedade e até para a semana!

Quero tanto à minha rua
Ela é mais minha que tua
Ela me viu nascer
Ela me viu crescer
Ela me embalou
E comigo brincou
Primavera após Primavera
Fez da criança que eu era
Mulher que se ausentou
E o tempo passou
E com o tempo a saudade
Me fez voltar à cidade
E voltei á minha rua
Que é mais minha que tua
Se por acaso acontecer
Que ela me veja morrer
Ao romper da madrugada
Olha as pedras da calçada
Verás uma lágrima vertida
Por quem deixou esta vida
Eu por ela fui amada
E por ela sou chorada
Mas a vida continua
E depois a minha rua
É mais tua que minha
O amor que eu lhe tinha
Passas tu a ter também
Ela é, como se fora nossa mãe

Avó Piedade 

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Jovem

A avó Piedade cá está outra vez. Oxalá que tivessem gostado do poema da semana passada. Esta semana vou dirigir-me aos jovens. A estes eu peço a sua amizade. Pois eles sabem o que querem, sabem do que gostam são muito independentes. Queridos jovens peço que não me levem a mal, mas eu amo a juventude. Posso ser vossa avó, a minha idade ultrapassou a idade dos vossos pais e até a idade dos vossos avós. Mas sou feliz porque amo a vida, como o tempo é curto vou deixar-vos um poema que vos dedico com muita amizade.

Jovem
Ergue o teu olhar ao Alto
E segue em frente
Acharás a liberdade
A alegria de viver
Deixarás de ter vontade
De morrer
Segue a sorrir
Segue a cantar
Segue a viver
Olha em frente
Tens o mundo á tua espera
E o dia de amanhã
É para ti… Primavera
Se olhares á tua volta
Verás mentira e traição
E a maldade premiada
E há tanta dor calada
Poupa o teu coração
Continua sempre em frente
Para o Alto é que é olhar
Deixa a mentira e a traição
Para trás a rastejar
Segue a sorrir
Segue a cantar
Segue a viver
Deixarás de ter vontade
De morrer

Com um abraço da avó Piedade

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Olá amigos

Vou apresentar-me para ficarem a conhecer-me. Sou a avó Piedade e frequento a Universidade Sénior de Abrantes. Ando em algumas aulas, uma delas é a belíssima aula de Informática onde me encontro agora e então graças à Sra. Dr. Maria do Céu Albuquerque, Presidente da Câmara Municipal de Abrantes, que este ano nos facilitou a ir mais longe. E como o meu lema é fazer amizades sinto-me feliz. Ficam aqui os meus agradecimentos à Sra. Presidente.

Agora para começar vou dirigir-me aos mais novos. A avó Piedade tem muitos netos (mas nenhum dela), então aqui estou oferecendo a minha amizade a quem a queira aceitar e como esta hora é pequena tenho que terminar aqui. Mas vou deixar-vos um poema que vos dedico até para a semana à mesma hora e mesmo dia.

Com três letrinhas apenas
Se escreve a palavra avó
É das palavras pequenas
Que não dão pena nem dó

Avó quanto amor tem esta palavra
Como a de mãe valor profundo
É chama ardente chama que lavra
Pelos caminhos de todo o mundo

Avó é um bem que nos afaga
Traduz um amor abençoado
O seu carinho não tem paga
Porque é um amor dobrado

Então queridas crianças
Crianças dos meus afectos
Vós sois as nossas esperanças
Vós sois os meus queridos netos

Despeço-me até para a semana
Fica aqui minha amizade,
Deixa-vos um grande beijo
A vossa avó Piedade