quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Noite de Inverno


         Que frio está nas cidades e nos campos
         Dobram-se as árvores com a força do vento
         A chuva brilha á luz dos relâmpagos
         Com medo, mas curiosa eu olho o firmamento

        Brilha no meu quarto a lâmpada tardia
        Minha escrita espera mas que importa
        Quero sonhar ouvindo a ventania
        O vento errante a soluçar-me à porta,

       A chuva cai, a humidade é densa
       Um raio inesperado o céu iluminou
       Cruzan-se os astros sinto-me tensa
       Chego a pensar, não sou mais o que sou.

       Contra o desenrolar desta guerra
       Nada pode a humanidade
      O saber do homem aqui encerra
      Só Deus nos dá a luz da claridade.

     O vento já recolheu, vem ai um novo dia
     Deixando para trás a noite já cansada
     E eu cheia de esperança encaro com alegria
    O despertar desta bela madrugada.


                       Maria da Piedade

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