quinta-feira, 23 de maio de 2013
Recordar é Viver
Sorria quando cantava
No jardim da minha vida
Desfolhava a flor silvestre
Como quem tem mãos de mestre
Na hora apetecida,
Hoje ando como ninguém
Vestida de penas leves
Meus passos andam incertos
Com os olhos bem abertos
P'ra seguir caminhos breves,
Eu brincava com a vida
Naquele belo jardim
Não via o tempo passar
Brincava em qualquer lugar
Mas o tempo deu-me o fim,
Encaro agora a vida
Com outros olhos de ver
Vejo os sinais no meu rosto
E sem perder o meu gosto
Pois Recordar é Viver.
Maria da Piedade
quinta-feira, 16 de maio de 2013
O Euro
O EURO é tão bonito
Tão bonito o maganão
Quem tem muito vive aflito
Por causa do mau ladrão.
De mim anda afastado
Mas tenho sempre esperanças
Quando o vejo passa ao lado
Faz-me sempre esquivanças,
Gosto dele. mesmo assim
Ele anima muita gente
Embora não goste de mim
Sua vida é permanente.
Há quem não lhe dê valor
É onde ele se sente bem
Os que lhe têm amor
São os filhos de de ninguem
Se tens muito, muito vales
Dá muitas gráças meu bem
Cala o bico e não fales
Daqueles que nada têm
Ai EURO ó lindo EURO
Gosto de ti mesmo assim
Tu animas muita gente
Só não me animas a mim,
Maria Piedade
terça-feira, 7 de maio de 2013
Meu Coração
Nasceu sem causar danos
Num corpo pequenino
Há muitos. muitos anos
Um coração ladino,
E cresceu, cresceu
Em sorrisos de ventura
E viveu, viveu
Carente de ternura,
Um dia se apaixonou
Por um outro coração
E logo ai começou
Uma vida de paixão,
Vestido de penas leves
Meu pequeno coração
Tem impetos muito breves
Feitos de flor e vulcão,
Ao longo de tantos anos
O coração se cançou
Sofreu alguns desenganos
E alegrias embalou,
Coração descança agora
Vê lá bem se és capaz
È chegada a tua hora
Para viveres em Paz,
Maria Piedade
quinta-feira, 2 de maio de 2013
As Manas Lousadas
As duas manas lousadas
Na cidade tinham fama
As suas linguas danadas
Ofendiam qualquer dama,
Andavam de casa em casa
Metiam-se na vida alheia
Casa que não tinha brasa
Era sempre casa cheia.
Em Oliveira eram elas
Que espalhavam todo mal
Temiam a lingua delas
Não havia coisa igual,
Até o Padre Soeiro
Sempre com seu humorismo
Dizia sempre primeiro
Mas que grande fanatismo.
Tecedeiras de intrigas
Na desditosa cidade
Não gostavam de amigas
Só adoravam maldade,
Um dia em casa do Fidalgo
Estavam todos reunidos
Os amigos de D. Gonçálo
Eram todos muito unidos.
E através das janelas
Alguém bispou as Lousadas
E. gritou lá vêm elas
Vêm p.ra cá as ousadas.
E bruscamente Barrolo
Com um brado de terror
Vamos ficar feitos num bolo
E fugiram com pavor.
Fizeram tal confusão
Tropeçáram na Gracinha
Que vinha para o salão
Trazendo a bebidinha.
Então Titó e Gouveia
Gritam-lhe esconde as sangrias
Senão fica a coisa feia
E só nos traz arrelias.
A Gracinha atarantada
Lá conseguiu disfarçar
Direita resebe as Lousadas
Mas com vontade de chorar,
As Lousadas erm as primeiras
Afazer historias inibidas
De vinhaça e bebedeiras
Se descortinassem as bebidas.
A história não acaba aqui
Ela vai continuar
Nos trabalhos da U.T.I.
Por agora vai parar.
Maria Piedade
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