quinta-feira, 26 de maio de 2011

O tempo

Nos tempos que já lá vão
Entre o Tempo e a Natureza
Tinham mais compreensão
Viviam sua certeza,
   
O Tempo envelheceu
E já não faz coisa certa
A Natureza esqueceu
Já não anda tão alerta.

Não se vê fidelidade
Entre as estações do ano
Aparecem tempestades
Que só vem causar dano
    
Coitada da Natureza
Anda tão descontrolada
Mostra bem sua tristeza
Pelo Tempo abandonada

E quem paga isto tudo?
O nosso Planeta terra
Isto é um grande canudo
Andam os Astros em guerra

Ó Tempo volta p'ra trás
E dá-nos o que perdemos
Acabam-se as coisas más
E todo o mal esquecemos
                                    
Maria da Piedade

Poema sobre as eleições

É um direito do povo
Escolher quem lhes agrade
Vai o velho,vai o novo
Vão fazer sua vontade
         
A vontade dos Partidos
E há tanto que escolher
Andam todos com a febre
Com a febre do Poder

O porquê tanta ambição?
Não dá para entender
Tantas responsabilidades
Vão buscar p'ra resolver

Quem dera que fossem todos
Presidentes de Eleição
Para erguer um mundo novo
Dentro da nossa Nação.

Andarem tão divididos
Talvez seja grande pena
Deviam ser mais unidos
Mas votar? Vale a pena.

É um dever do cidadão
Votar conforme lhe agrade
Ajuda a constituição
A mais não é Obrigado.
                                        
Maria da Piedade

quinta-feira, 12 de maio de 2011

O mês de Maio

Poemas da Seara da Vida

O mês de Maio

Mês de Maio. Mês do Amor
Serves de bela moldura
Essa beleza e frescor
A tudo imprime doçura.

Passarinhos a cantar
A louvar o novo dia
Vamos também nós louvar
O Santo Nome de Maria.

Quando chega o fim de Maio
Fica a Natureza aos brados
Pára de cantar o Gaio
Morrem os lírios nos prados

Do seu Sol vivificante
Onde esvoaça a andorinha
Maio como és deslumbrante
Como és bonito á tardinha.

Maio se afasta imponente
Entre gestos de alegria
Para sempre. Eternamente
Connosco fica Maria.

Maria da Piedade


A linguagem das flores

As rosas são as mais belas
Exalam o seu perfume
Lembram as castas donzelas
De olhos cheios de ciúme.
Malvas. Rosas trepadeiras
É a juventude em flor
São como meninas solteiras
Que se enleiam no amor.

Os humildes malmequeres
Até se dão nos valados
Dão-se todos ás mulheres
Para serem desfolhados.

Os cravos têm sua beleza
São o símbolo da liberdade
Ser livre – eis a riqueza
P'ró homem de qualquer idade

A delicada gipsofila
Lembra um bando de crianças
Quando na rua em fila
Trazem-me gratas lembranças

Temos as flores silvestres
Plantadas p'la mão de Deus
Em qualquer terreno agreste
Nascem e sorriem aos céus

A Deus Pai devemos dar
Muitas garças pelo bem
Desta alegria sem par
Que é a Natureza Mãe.

Maria da Piedade