quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A razão do meu viver


         Já não tenho ideais
         Tolero o meu viver
         Já guardei os meus ais
         Para os poder esquecer,

        Meu desejo imaginado
        Criado dentro do peito
        Com assombro e cansado
        Conseguiu sair perfeito.

        Orgulho, para onde foi?
        Esse mal tão soberano
        É um suplicio que põe
        Defeitos no ser humano,

       Palmo a palmo já conheço
       Minha maneira de ser
       Só a Deus eu agradeço
       A razão do meu viver,

      Eu entendo muito bem
      O que me querem dizer
      Há coisas que a vida tem
      Custosas de entender,

                                 Maria Piedade

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Amigo Toma Atenção




            Amigo toma atenção
            Neste cerco que te faço
            É para ti a lição
            E também vai um abraço

           Eu sei que posso falar
           Nada já me tapa a boca
           Digo o que sinto a cantar
           Não é muito é coisa pouca.

          Se tens muito, muito vales
          Mas, com alma e coração
          Com o que tens, não te rales
          Foge sempre á ambição,

         Há muita gente no mundo
         Quem mais tem, mais quer ganhar
          Mas, há gente que no fundo
          Só tem miséria a guardar.

         Quem é simples, tem beleza
         E quem faz boa união
         Mostra sua singeleza
         Amigo... Toma atenção,


                                     Maria Piedade

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O dia e a noite



          O dia  muito cansado
          Já farto de trabalhar
          Recolheu muito maçado
          E tratou de se deitar.                               

          Antes. deu a mão à noite
          E a noite avançou
          Deu-lhe um forte açoite
          A noite triste chorou,

         Saiu para a rua a chorar
         Molhando tudo e todos
         Não há quem a faça parar
         Pois seu choro era a rodos,

        A mãe Lua se escondeu
        Para não ficar molhada
        A noite quase morreu
        Ao ver-se tão desprezada,

       Suas lagrimas a fio
       Não conseguia parar
       Acordou o belo dia
       Que a veio abraçar,

       A noite muito cansada
       Farta de tanto chorar
       Recolheu muito maçada
       E tratou de se deitar,

                                       Maria Piedade

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Um Passeio ao Planeta Marte



             Esta noite sonhei eu
             Que fui ao planeta Marte
             Fica para lá do céu
             E há lá agua que farte,

            Encontrei-me numa praia
            E vi um peixe a saltar
            A água molhou-me a saia
           Mas, nem Sol para a secar.
          
           Olhei o espaço infinito
           Distraída ao caminhar
           No abismo fui cair
           Não me podendo salvar,

          Acordei em sobressalto
          Ao cair dessas alturas
          Eu estive lá tão alto
          Sem gozar as aventuras,

         Agora a razão me diz
         Não passou duma quimera
         Ninguém pode ser feliz
         Para lá da sua esfera.

                                             Maria Piedade

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Férias em Lisboa



     Lisboa linda Lisboa
    Já  cá estou a teu lado
    Desta vez linda Lisboa
    Venho ouvir cantar o fado.
   
    Não estejas triste Lisboa
    Porque o fado já voltou
    Tua vida é sempre boa
    E o fado nunca acabou.

   Portugal é a guitarra
   Que dá alma aos fadistas
   Quando cantam é com garra
   Ficam logo a dar nas vistas.

   Quando a Severa morreu
   Levou o fado com ela
   Mas o fado renasceu
  Com Amália na Viela.

  Depois que Amália partiu
  Ficou um pouco calado
  A falta dela sentiu
  Porque ficou magoado

 Lisboa toda vaidosa
 Já não vai a qualquer lado
 No cabelo põe uma rosa
 Vem ouvir cantar o fado.

 Lisboa adeus Lisboa
 Gostei de estar contigo
 Passo aqui uma vida boa
 Neste tão belo abrigo.
 
                     Maria  Piedade

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Vou de Férias...Mas volto!


          Adeus
   
       Há  maneiras diferentes
       No adeus, na despedida
       Nossos olhares ausentes
       Vão ficar! Estou de saida,

      Quando nós nos despedimos
      Nosso Adeus entregamos
      A Deus, porque partimos
      Não sabendo se voltamos.

     Até já! Dá alegria
     O tempo curto é certo
    Ausência! Talvez um dia
    Estamos sempre por perto.

   Quando se diz, Até à vista
   Ou simplesmente Adeus
   Vamos partir à conquista
   Doutros caminhos de Deus,

  Dizer Adeus, é bonito
  Não me vou sentir ausente
 Muita vez me tenho dito
 Deus está sempre presente,

 E se eu nunca mais voltar
 Termina aqui a missão
 Para sempre vou deixar
 Esta bela recordação,

                              Que é a Poesia

                   Maria da Piedade

terça-feira, 11 de junho de 2013

Poema à Pirâmide


              Tenho a minha pasta
              Que me serve de guia
              Olhar só, não basta
               Tem que ter serventia,

              Eu estou a aprender
              Nesta aula tão simpática
              Sinto gosto em escrever
              Poesia, Na Informatica,

             Levo os Poemas na Pasta
             Chego feliz e na hora
             Mais feliz fico ainda
             Quando vejo a Professora.

            A Pirâmide é a luz
            Do farol deste roteiro
           À aprendizagem nos conduz
           Tem beleza tem luzeiro.

          É belo o seu caminho
          Nasceu na hora certa
          E recebem-nos com carinho
          Com coração e alma aberta.

         Hoje é um dia de festa
         Para a nossa bonita idade
         Os que vão e já não voltam
         Vão sentir grande saudade.

       Abrantes está mais rica
       Nas Artes e no saber
       Em casa, já ninguém fica
       Todos saem para aprender,

       Para a nossa Professora
       O nosso muito Obrigado
       Mesmo só em pensamento
      Vamos tê-la ao nosso lado.

                             06/06/2013   Maria Piedade

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Recordar é Viver


           Sorria quando cantava
           No jardim da minha vida
           Desfolhava a flor silvestre
           Como quem tem mãos de mestre
           Na hora apetecida,

         Hoje ando como ninguém
         Vestida de penas leves
         Meus passos andam incertos
         Com os olhos bem abertos
         P'ra seguir caminhos breves,

        Eu brincava com a vida
        Naquele belo jardim
        Não via o tempo passar
        Brincava em qualquer lugar
        Mas o tempo deu-me o fim,

       Encaro agora a vida
      Com outros olhos de ver
      Vejo os sinais no meu rosto
      E sem perder o meu gosto
      Pois Recordar é Viver.

                               Maria da Piedade

quinta-feira, 16 de maio de 2013

O Euro


   O EURO é  tão bonito
   Tão bonito o maganão
  Quem tem muito vive aflito
  Por causa do mau ladrão.

  De mim anda afastado
 Mas tenho sempre esperanças
 Quando o vejo passa ao lado
 Faz-me sempre esquivanças,

 Gosto dele. mesmo assim
Ele anima muita gente
Embora não goste de mim
Sua vida é permanente.

Há quem não lhe dê valor
É onde ele se sente bem
Os que lhe têm amor
São os filhos de de ninguem

Se tens muito, muito vales
Dá muitas gráças meu bem
Cala o bico e não fales
Daqueles que nada têm

Ai EURO ó lindo EURO
Gosto de ti mesmo assim
Tu animas muita gente
Só não me animas a mim,

                       Maria Piedade

terça-feira, 7 de maio de 2013

Meu Coração

  
          Nasceu sem causar danos
          Num corpo pequenino
          Há muitos. muitos anos
          Um coração ladino,

          E cresceu, cresceu
          Em sorrisos de ventura
          E viveu, viveu
          Carente de ternura,

         Um dia se apaixonou
         Por um outro coração
         E logo ai começou
         Uma vida de paixão,

        Vestido de penas leves
         Meu pequeno coração
         Tem impetos muito breves
         Feitos de flor e vulcão,

        Ao longo de tantos anos
        O coração se cançou
        Sofreu alguns desenganos
        E alegrias embalou,

       Coração descança agora
       Vê lá bem se és capaz
       È chegada a tua hora
       Para viveres em Paz,

                                 Maria Piedade

quinta-feira, 2 de maio de 2013

As Manas Lousadas

  
          As duas manas lousadas
           Na cidade tinham fama
           As suas linguas danadas
           Ofendiam qualquer dama,

           Andavam de casa em casa
           Metiam-se na vida alheia
           Casa que não tinha brasa
           Era sempre casa cheia.

          Em Oliveira eram elas
          Que espalhavam todo mal
          Temiam a lingua delas
          Não havia coisa igual,

         Até o Padre Soeiro
        Sempre com seu humorismo
         Dizia sempre primeiro
        Mas que grande fanatismo.

       Tecedeiras de intrigas
       Na desditosa cidade
       Não gostavam de amigas
       Só adoravam maldade,

      Um dia em casa do Fidalgo
      Estavam todos reunidos
      Os amigos de D. Gonçálo
      Eram todos muito unidos.

     E através das janelas
     Alguém bispou as Lousadas
     E. gritou lá vêm elas
     Vêm p.ra cá as ousadas.

    E bruscamente Barrolo
    Com um brado de terror
    Vamos ficar feitos num bolo
    E fugiram com pavor.

   Fizeram tal confusão
  Tropeçáram na Gracinha
  Que vinha para o salão
  Trazendo a bebidinha.

  Então Titó e Gouveia
  Gritam-lhe esconde as sangrias
   Senão fica a coisa feia
   E só nos traz arrelias.

  A Gracinha atarantada
  Lá conseguiu disfarçar
  Direita resebe as Lousadas
 Mas com vontade de chorar,

 As Lousadas erm as primeiras
 Afazer historias inibidas
 De vinhaça e bebedeiras
 Se descortinassem as bebidas.

A história não acaba aqui
 Ela vai continuar
Nos trabalhos da U.T.I.
Por agora vai parar.

                     Maria Piedade

terça-feira, 23 de abril de 2013

Duas Virtudes


         Instrução e Educação
         Não andam as duas a par
         A primeira tem o dom
         Da segunda humilhar.

         A falta de Instrução
        Dá-nos um certo receio
        Vem logo a Educação
        Que nos ajuda em cheio.

      Quando se juntam as duas
      Há um bom entendimento
      São as minhas são as tuas
      Fazem bom comportamento.

     Não tenham tantas peneiras
     Por terem tanta Instrução
     Só com as boas maneiras
     Se conquista um coração,

    Instrução e educação
   Se tens as duas meu bem
   Tens contigo a razão
   Não deves nada a ninguem.

                   Maria Piedade

terça-feira, 16 de abril de 2013

Poema à Primavera


      Ai Primavera! Primavera
      A terra explode beleza
      As flores estão abrindo
      É tão bela a Natureza.

     O céu está tão bonito
     Há alegria no ar
     E trazes as andorinhas
     Que voam sem parar.

     O Inverno é tristeza
     Acabou já foi embora
     Estamos todos felizes
     Primavera chegou na hora.

    Traz animais que hibernam
    À superficie da terra
    Como é linda a Primavera
    Quer na cidade quer na Serra.
  
   Com um Sol tão brilhante
   Mais parece uma Princesa
   Seu sorriso radiante
   Como é bela a Natureza.

                    Meninos das Férias Bit e Byte,
                                    com a Avó Piedade

     Abrantes 21-3-2013         

terça-feira, 12 de março de 2013

As duas irmãs


            A Justiça e a Paz
            São irmãs muito unidas
            Uma pensa. a outra faz
            Para salvar muitas vidas,

            A Paz, tão pura e clara
            Tão humilde e preciosa
            É como uma joia rara
            Tem perfume duma rosa.
           
            Com seu ar de magestade
            A Justiça é uma certeza
            Vive sempre uma verdade
            Seu orgulho. é fortaleza,

           Mas há muito, muito tempo
           Se encontram separadas
           A Justiça a passo lento
           Leva tempo nas chegadas.

          E se alguma vez falhou
          A culpa foi da balança
          A mentira ela pesou
          Para mostrar a mudança.

         Nos tempos que vão correndo
         A Paz anda assustadiça
         De saudades anda morrendo
         De encontrar a irmã Justiça.

        E corremos nós tambem
        Atrás das duas irmãs
       A Esperança é o nosso bem
       Nasce todas as manhãs.

                                         Maria da Piedade

terça-feira, 5 de março de 2013

O Adeus A Bento XVI


      Desestiu da sua cruz
      Talvez pesada demais
      Não deixa de seguir Jesus
      De ir ao fim. não foi capaz.
   
      Mas. há uma certa razão
      Todo o mundo esá pesado
       Não há quem lhe ponha a mão
       Está a ruir pelo pecado,

       O seu corpinho tão fragil
       Não aguenta aquela cruz
       Tomou a desisão certa
       Segue o caminho da luz,

       Com fraqueza na subida
       Não podia ir avante
       Mostrou ter amor á vida
       E pode ajudar bastante.

     Com as suas oraçôes
     Pedindo a Deus por nós
     Que nos livre das tentaçôes
     Assim nunca estamos sós.

        
                                      Maria da Piedade

Um passeio ao Porto

Gosto muito de viajar
         Ver sempre as novidades
         As saudades fui matar
        Ver o Porto mais cidades.

       O Porto é tão bonito
       Tão bonito o maganão
       Suas festas são de gritos
       As festas de S. João

       Eu gosto muito do Porto
       Do seu ar tão magestoso
      Das vielas do seu horto
      Do seu vinho tão gostoso.

     È tão lindo o namoro
     Entre Gaia e o Porto
     Com seus olhares de decoro
     Sempre olhando um p,ro outro

     Gaia ergue a sua taça
     Ao Porto dá o seu viva
     Dá-lhe o ar da sua gráça
    Com seu olhar o cativa,

    Gaia recolhe o vinho
   Nas suas caves tão ricas
   O Porto, pai e padrinho
   Dá seu nome aquelas pipas.

   O rio Douro imponente
  Com os seus barcos Rebelos
  Rio abaixo com tanta gente
  Fazem passeios tão belos.


                             Maria da Piedade

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Noite de Inverno


         Que frio está nas cidades e nos campos
         Dobram-se as árvores com a força do vento
         A chuva brilha á luz dos relâmpagos
         Com medo, mas curiosa eu olho o firmamento

        Brilha no meu quarto a lâmpada tardia
        Minha escrita espera mas que importa
        Quero sonhar ouvindo a ventania
        O vento errante a soluçar-me à porta,

       A chuva cai, a humidade é densa
       Um raio inesperado o céu iluminou
       Cruzan-se os astros sinto-me tensa
       Chego a pensar, não sou mais o que sou.

       Contra o desenrolar desta guerra
       Nada pode a humanidade
      O saber do homem aqui encerra
      Só Deus nos dá a luz da claridade.

     O vento já recolheu, vem ai um novo dia
     Deixando para trás a noite já cansada
     E eu cheia de esperança encaro com alegria
    O despertar desta bela madrugada.


                       Maria da Piedade

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Dia de S. Valentim

14 de Fevereiro
         Dia de S. Valentim

        O dia  de  S. Valentim
        É o dia  dos namorados
        O dia de S. Joaquim
        O dia dos bem casados

       Alguns pares enamorados
       Trocam beijos no jardim
       Agora não são roubados
       Desde que veio S. Valentim

      Por seres  Santo especial
      Vou fazer-te um pedido
      Abênçoa Portugal
      Anda muito envolvido

     Merecimento sobre nós
     Teu olhar profundo enxerga
     Meu rico S. Valentim
     A verdade não se nega.

    Meu doce S. Valentim
    Eu te peço com fervor
    Trás os que andam afastados
    Ao caminho do amor.

                            Maria da Piedade

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Carnaval 2013


           Abram alas deixem passar
          O eterno carnaval
          Que tem toda a liberdade
           Às loucuras do seu mal,
      
          O carnaval vem p'ra rua
          Vem em franca alegria
          A festa é toda sua,
          Trás consigo a fantasia.

          Rodopiam com prazer
         Os rapazes e raparigas
         Com vontade de viver
         Cantando alegres cantigas.

         Há palhaços engraçados
         Numa alegre sinfonia
        O Pierrot e a columbina
       Reinam na grande folia,

      Enquanto o folião gargalha
      Com seus sininhos de metal
      Vive o mundo numa batalha
      È assim o eterno carnaval.

                                  Maria da Piedade

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Queria ser


              Ai quem  me dera ser trigo
              Mas não passo de ser joio
              È tão bom ter um amigo
              Alguem que nos dê apoio

              Queria ser claridade
              Por vezes sou escuridão
              È tão bom sentir saudade
             Dos tempos que já lá vão.

            Ser o hoje. quem me dera
            O ontem eu represento
            Muda sempre a Primavera
            Só não muda o sentimento.

           Eu quero ser alegria
           Não quero sentir tristeza
           Quer de noite quer de dia
           È a minha fortaleza.

           Quero ser sempre uma amiga
           Nunca ser indiferente
           Eu queria ser cantiga
           P´ra andar na boca da gente.

          A força eu queria ter
          Para segurar o mundo
          Minha vontade era ser
          Feita de amor profundo.

         Eu queria ser estrela
         Estrela da madrugada
        Tão brilhante e tão bela
        Mas sou estrela apagada.


                                       Maria da Piedade

O nosso passeio a Beja


           Beja é como quem beija
           O forasteiro que passa
           O seu castelo pioneiro
           Miniatura com graça.

           A vossa Universidade
           Recebeu-nos muito bem
           Além da fraternidade
          Há alegria também.

          Encontrei como sempre
          Uma amiga de eleição
          Ao meu encontro ela veio
          Estendeu-me logo a mão.

         Obrigada querida Odete
        Trouxe comigo tua imagem
         È tão bom fazer amigos
         Mesmo que seja de passagem.

        Ès mais uma estrela que brilha
        Na minha imaginação
        Vou guardar tua imagem
        Dentro do meu coração.

                                    Maria da Piedade

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Hino ao Homem

     
         Inumeras são do mundo as maravilhas
         Mas nenhuma que ao homem se compare
         È ve-lo sobre as ondas. entre as ilhas
         As águas percorrer do forte mar.
     
        Ele só captura com seus láços
         Ou com redes que fáz entrelaçadas
        Os passaros ligeiros dos espáços
        Ou os peixes que se ocultam entre as vagas
       
        Sob tetos se abriga da friagem
        Sob tetos das chuvas inclementes..
        E vê -de o pensamento a linguagem
       Sua conquista são exclusivamente.
   
       É o Ser dos recursos infindaveis
      Até contra o futuro se fáz forte
      E cura-se de males incuráveis.
      Aquilo que o detem? Somente a Morte.

   
                           Maria da Pieda
     

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

S. Vicente

22 de Janeiro   Dia de  S. Vicente
  
           S. Vicente é Padroeiro
           De duas  lindas cidades
           É festejado em Janeiro
           Com  grandes solenidades

           Um Nobre. com vocação
           Nos deixou reliquia bela
           Do Santo, a sua razão
           Que o povo sempre vela.
  
           S. Vicente nos deu o simbolo
          Que está na nossa bandeira
          Os corvos que o acompanharam
          Veio desde além fronteira.

          Esta riqueza tamanha
          Abrange duas cidades
          Atravessaram montanhas
          A luz da Fé as invade.

         A primeira é Lisboa
         De oculta predileção
        A segunda é Abrantes
       Onde nada passa em vão.

       Estas cidades unidas
       Unidas na mesma Fé
       Tem o preço do sucesso
      Que as mantem sempre de Pé

                                 Maria da Piedade

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

2013


      Esta tão linda criança
      Se tivesse um bom nascer
      A nossa querida esperança
      Era a ultima a morrer.

      Mas, vai nascer pobrezinha
      Depois quando à rua sai
      Pela falta de carinho
      Mostra as manhas de seu pai

     Eu já estou mesmo a ver
     As birras desta criança
     Vai fazer-nos sofrer
     E perdermos a nossa esperança.

    Ano 2013 Meu menino
    Traz mais juizo contigo
    Não mudes a nossa lingua
    Portugal será teu amigo.

   Surpresas desagradaveis
   Não as tragas por favor
   Criança Sê agradavel
   Tráz-nos a Paz e oAmor.

                              Maria da Piedade