quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A minha casinha

Olá amigos
A avó Piedade vai falar-vos da sua casinha, já vos falei da minha rua, eu moro na casa onde nasci, eu venho com o azeite Galo a cantar do mesmo ano de 1919. Então eu amo a minha rua, a minha casinha, a pessoa que sou, numa palavra sou feliz! Então vou deixar-vos um poema que fiz à minha casinha.
              
A minha casinha

Minha casinha singela
És meu lar és meu amor
O que basta para ela?
É a Bênção do Senhor.

Minha casa soalheira
Eu gosto de ti assim
Minha fiel companheira
Tu és tudo para mim

Meu berço de amor fecundo
Minha riqueza meu bem
És para mim o meu mundo
Eu te quero como ninguém.

À porta  um alegrete
Com flores de encantar
Na janela um ramalhete
Para a casa enfeitar

Esta casinha singela
Tão singela quanto eu
Uma porta uma janela
Tudo o que tenho de meu.

Esta casinha tão bela
É quanto basta para mim
Eu espero viver nela
Até chegar o meu fim.

E é tudo por hoje
Para a semana falo-vos do Natal
Um abraço da avó Piedade

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