quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

A Minha Mensagem de Natal


     Gloria a Deus nas Altura e Paz na terra
     aos de boa vontade
     Que os homens se deem as mãos uns aos outros
     assim unidos trarão a Paz ao mundo
    
     Já temos um exemplo a América com Cuba
      Reconciliaram-se.
      E as outras Nações? Porque não seguir o mesmo exemplo?


                                       Maria Piedade

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Um passeio pelo rio douro


           Com sua força de gigante
           Recebeu todas as águas
           E já um pouco distante
           Espalhou algumas mágoas.

          Alagando as suas terras
          Destruindo sementeiras
          Atravessando as serras
          Entrou em casas alheias,

         E murmura o coitado
         Não me queiram tanto mal
         Eu sinto-me ansiado
         Pela culpa do temporal,

        Por entre serras correndo
        Vou seguindo meu caminho
         E vou crescendo, crescendo
         Mas nunca estou sozinho,

        É meu destino correr
        Tenho pressa de chegar
         Vou num constante crescer
          E só descanso no mar,

        E assim chega ao Porto
        Um pouco mais animado
        Apesar de quase morto
        Num doce murmúrio alado.

       Até ás caves de Gaia
       Entusiasmado avançou
       Desejoso pela bebida
      Mas ás pipas não chegou.

     Ao retirar-se vencido
     Vai chorando pelo caminho
    Mostra assomos de traído
   Mas o mar lhe dá carinho,

                                Maria Piedade        
     

 



quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Olá amigos

olá amigos

Depois desta ausência para férias
Cá estou outra vez para vos
desejar boa disposição para me lerem.

         Um sonho lindo

        Sonhei que voava voava
        Minhas asas eram d'ouro
        Quando para terra olhava
        Via nela um tesouro.

        Tanto amor tanta paz
        que encontrei pelo caminho
        Ate as aves do céu
        Me davam o seu carinho.

       Quer no campo quer nas cidades
       Eramos todos iguais
       Nem uns tinham menos
      Nem outros tinham mais,

     Mas meu sonho estremeceu
    E ficou ali tombado
    Com um tiro de canhão
    Que vinha do outro lado.

    Do outro lado do mundo
   Onde se vive em guerra
   O que é que os homens pretendem
   Para viver em paz na terra.

  Sou feliz na minha cidade
 Sou feliz no meu Pais
 Por receber muita amizade
 Sinto prazer em ser feliz.

                         Maria Piedade

        














quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

A força da água


      
         Agua das fontes, mansidão
         Correm alegres sem cuidados
         Puras e leves, são o que são
         Deixam para trás os verdes prados,

         Corre a agua a força avança
         Até chegar ao mar alto
         Deixa ali de ser criança
         E faz-se adulta num salto,

        Ela canta, ela chora
        Quando canta, encanta
        Quando chora trás a hora
        Do desterro, tudo espanta,

        Sua força mete medo
        A quem dela se aproxima
        Ela guarda o seu segredo
        E por vezes, desanima,

       Sua força é tão profunda
       Tudo grita por onde passa
       A terra fica fecunda
       Leva vidas que a morte abraça,

      Como naquele dia fatal
      Vidas novas arrastou
      E naquele areal
     Tristeza e dor deixou

     Nada há que se compare
     A esta força descomunal
     Zangada, tudo arrasta
     Nas praias de Portugal,

                        Maria Piedade

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Um passeio à montanha


         Nós subimos a montanha
         Para ver o outro lado
         Havia outra montanha
         A começar do valado.

        Descemos até ao vale
        Ficamos entre montanhas
        -E não há ninguém que fale-
        Destas riquezas tamanhas.

       No vale estávamos morando
       Sempre que ouvia a tua voz
       Ficava logo lembrando
       O que se passou entre nós.

      Lá em cima, foi de vez
      Abriram-se as portas do céu
      Subiram dois, desceram três
      Foi por vontade de Deus.

                                 
                                Maria Piedade

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A razão do meu viver


         Já não tenho ideais
         Tolero o meu viver
         Já guardei os meus ais
         Para os poder esquecer,

        Meu desejo imaginado
        Criado dentro do peito
        Com assombro e cansado
        Conseguiu sair perfeito.

        Orgulho, para onde foi?
        Esse mal tão soberano
        É um suplicio que põe
        Defeitos no ser humano,

       Palmo a palmo já conheço
       Minha maneira de ser
       Só a Deus eu agradeço
       A razão do meu viver,

      Eu entendo muito bem
      O que me querem dizer
      Há coisas que a vida tem
      Custosas de entender,

                                 Maria Piedade

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Amigo Toma Atenção




            Amigo toma atenção
            Neste cerco que te faço
            É para ti a lição
            E também vai um abraço

           Eu sei que posso falar
           Nada já me tapa a boca
           Digo o que sinto a cantar
           Não é muito é coisa pouca.

          Se tens muito, muito vales
          Mas, com alma e coração
          Com o que tens, não te rales
          Foge sempre á ambição,

         Há muita gente no mundo
         Quem mais tem, mais quer ganhar
          Mas, há gente que no fundo
          Só tem miséria a guardar.

         Quem é simples, tem beleza
         E quem faz boa união
         Mostra sua singeleza
         Amigo... Toma atenção,


                                     Maria Piedade

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

O dia e a noite



          O dia  muito cansado
          Já farto de trabalhar
          Recolheu muito maçado
          E tratou de se deitar.                               

          Antes. deu a mão à noite
          E a noite avançou
          Deu-lhe um forte açoite
          A noite triste chorou,

         Saiu para a rua a chorar
         Molhando tudo e todos
         Não há quem a faça parar
         Pois seu choro era a rodos,

        A mãe Lua se escondeu
        Para não ficar molhada
        A noite quase morreu
        Ao ver-se tão desprezada,

       Suas lagrimas a fio
       Não conseguia parar
       Acordou o belo dia
       Que a veio abraçar,

       A noite muito cansada
       Farta de tanto chorar
       Recolheu muito maçada
       E tratou de se deitar,

                                       Maria Piedade

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Um Passeio ao Planeta Marte



             Esta noite sonhei eu
             Que fui ao planeta Marte
             Fica para lá do céu
             E há lá agua que farte,

            Encontrei-me numa praia
            E vi um peixe a saltar
            A água molhou-me a saia
           Mas, nem Sol para a secar.
          
           Olhei o espaço infinito
           Distraída ao caminhar
           No abismo fui cair
           Não me podendo salvar,

          Acordei em sobressalto
          Ao cair dessas alturas
          Eu estive lá tão alto
          Sem gozar as aventuras,

         Agora a razão me diz
         Não passou duma quimera
         Ninguém pode ser feliz
         Para lá da sua esfera.

                                             Maria Piedade

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Férias em Lisboa



     Lisboa linda Lisboa
    Já  cá estou a teu lado
    Desta vez linda Lisboa
    Venho ouvir cantar o fado.
   
    Não estejas triste Lisboa
    Porque o fado já voltou
    Tua vida é sempre boa
    E o fado nunca acabou.

   Portugal é a guitarra
   Que dá alma aos fadistas
   Quando cantam é com garra
   Ficam logo a dar nas vistas.

   Quando a Severa morreu
   Levou o fado com ela
   Mas o fado renasceu
  Com Amália na Viela.

  Depois que Amália partiu
  Ficou um pouco calado
  A falta dela sentiu
  Porque ficou magoado

 Lisboa toda vaidosa
 Já não vai a qualquer lado
 No cabelo põe uma rosa
 Vem ouvir cantar o fado.

 Lisboa adeus Lisboa
 Gostei de estar contigo
 Passo aqui uma vida boa
 Neste tão belo abrigo.
 
                     Maria  Piedade

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Vou de Férias...Mas volto!


          Adeus
   
       Há  maneiras diferentes
       No adeus, na despedida
       Nossos olhares ausentes
       Vão ficar! Estou de saida,

      Quando nós nos despedimos
      Nosso Adeus entregamos
      A Deus, porque partimos
      Não sabendo se voltamos.

     Até já! Dá alegria
     O tempo curto é certo
    Ausência! Talvez um dia
    Estamos sempre por perto.

   Quando se diz, Até à vista
   Ou simplesmente Adeus
   Vamos partir à conquista
   Doutros caminhos de Deus,

  Dizer Adeus, é bonito
  Não me vou sentir ausente
 Muita vez me tenho dito
 Deus está sempre presente,

 E se eu nunca mais voltar
 Termina aqui a missão
 Para sempre vou deixar
 Esta bela recordação,

                              Que é a Poesia

                   Maria da Piedade

terça-feira, 11 de junho de 2013

Poema à Pirâmide


              Tenho a minha pasta
              Que me serve de guia
              Olhar só, não basta
               Tem que ter serventia,

              Eu estou a aprender
              Nesta aula tão simpática
              Sinto gosto em escrever
              Poesia, Na Informatica,

             Levo os Poemas na Pasta
             Chego feliz e na hora
             Mais feliz fico ainda
             Quando vejo a Professora.

            A Pirâmide é a luz
            Do farol deste roteiro
           À aprendizagem nos conduz
           Tem beleza tem luzeiro.

          É belo o seu caminho
          Nasceu na hora certa
          E recebem-nos com carinho
          Com coração e alma aberta.

         Hoje é um dia de festa
         Para a nossa bonita idade
         Os que vão e já não voltam
         Vão sentir grande saudade.

       Abrantes está mais rica
       Nas Artes e no saber
       Em casa, já ninguém fica
       Todos saem para aprender,

       Para a nossa Professora
       O nosso muito Obrigado
       Mesmo só em pensamento
      Vamos tê-la ao nosso lado.

                             06/06/2013   Maria Piedade

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Recordar é Viver


           Sorria quando cantava
           No jardim da minha vida
           Desfolhava a flor silvestre
           Como quem tem mãos de mestre
           Na hora apetecida,

         Hoje ando como ninguém
         Vestida de penas leves
         Meus passos andam incertos
         Com os olhos bem abertos
         P'ra seguir caminhos breves,

        Eu brincava com a vida
        Naquele belo jardim
        Não via o tempo passar
        Brincava em qualquer lugar
        Mas o tempo deu-me o fim,

       Encaro agora a vida
      Com outros olhos de ver
      Vejo os sinais no meu rosto
      E sem perder o meu gosto
      Pois Recordar é Viver.

                               Maria da Piedade

quinta-feira, 16 de maio de 2013

O Euro


   O EURO é  tão bonito
   Tão bonito o maganão
  Quem tem muito vive aflito
  Por causa do mau ladrão.

  De mim anda afastado
 Mas tenho sempre esperanças
 Quando o vejo passa ao lado
 Faz-me sempre esquivanças,

 Gosto dele. mesmo assim
Ele anima muita gente
Embora não goste de mim
Sua vida é permanente.

Há quem não lhe dê valor
É onde ele se sente bem
Os que lhe têm amor
São os filhos de de ninguem

Se tens muito, muito vales
Dá muitas gráças meu bem
Cala o bico e não fales
Daqueles que nada têm

Ai EURO ó lindo EURO
Gosto de ti mesmo assim
Tu animas muita gente
Só não me animas a mim,

                       Maria Piedade

terça-feira, 7 de maio de 2013

Meu Coração

  
          Nasceu sem causar danos
          Num corpo pequenino
          Há muitos. muitos anos
          Um coração ladino,

          E cresceu, cresceu
          Em sorrisos de ventura
          E viveu, viveu
          Carente de ternura,

         Um dia se apaixonou
         Por um outro coração
         E logo ai começou
         Uma vida de paixão,

        Vestido de penas leves
         Meu pequeno coração
         Tem impetos muito breves
         Feitos de flor e vulcão,

        Ao longo de tantos anos
        O coração se cançou
        Sofreu alguns desenganos
        E alegrias embalou,

       Coração descança agora
       Vê lá bem se és capaz
       È chegada a tua hora
       Para viveres em Paz,

                                 Maria Piedade

quinta-feira, 2 de maio de 2013

As Manas Lousadas

  
          As duas manas lousadas
           Na cidade tinham fama
           As suas linguas danadas
           Ofendiam qualquer dama,

           Andavam de casa em casa
           Metiam-se na vida alheia
           Casa que não tinha brasa
           Era sempre casa cheia.

          Em Oliveira eram elas
          Que espalhavam todo mal
          Temiam a lingua delas
          Não havia coisa igual,

         Até o Padre Soeiro
        Sempre com seu humorismo
         Dizia sempre primeiro
        Mas que grande fanatismo.

       Tecedeiras de intrigas
       Na desditosa cidade
       Não gostavam de amigas
       Só adoravam maldade,

      Um dia em casa do Fidalgo
      Estavam todos reunidos
      Os amigos de D. Gonçálo
      Eram todos muito unidos.

     E através das janelas
     Alguém bispou as Lousadas
     E. gritou lá vêm elas
     Vêm p.ra cá as ousadas.

    E bruscamente Barrolo
    Com um brado de terror
    Vamos ficar feitos num bolo
    E fugiram com pavor.

   Fizeram tal confusão
  Tropeçáram na Gracinha
  Que vinha para o salão
  Trazendo a bebidinha.

  Então Titó e Gouveia
  Gritam-lhe esconde as sangrias
   Senão fica a coisa feia
   E só nos traz arrelias.

  A Gracinha atarantada
  Lá conseguiu disfarçar
  Direita resebe as Lousadas
 Mas com vontade de chorar,

 As Lousadas erm as primeiras
 Afazer historias inibidas
 De vinhaça e bebedeiras
 Se descortinassem as bebidas.

A história não acaba aqui
 Ela vai continuar
Nos trabalhos da U.T.I.
Por agora vai parar.

                     Maria Piedade

terça-feira, 23 de abril de 2013

Duas Virtudes


         Instrução e Educação
         Não andam as duas a par
         A primeira tem o dom
         Da segunda humilhar.

         A falta de Instrução
        Dá-nos um certo receio
        Vem logo a Educação
        Que nos ajuda em cheio.

      Quando se juntam as duas
      Há um bom entendimento
      São as minhas são as tuas
      Fazem bom comportamento.

     Não tenham tantas peneiras
     Por terem tanta Instrução
     Só com as boas maneiras
     Se conquista um coração,

    Instrução e educação
   Se tens as duas meu bem
   Tens contigo a razão
   Não deves nada a ninguem.

                   Maria Piedade

terça-feira, 16 de abril de 2013

Poema à Primavera


      Ai Primavera! Primavera
      A terra explode beleza
      As flores estão abrindo
      É tão bela a Natureza.

     O céu está tão bonito
     Há alegria no ar
     E trazes as andorinhas
     Que voam sem parar.

     O Inverno é tristeza
     Acabou já foi embora
     Estamos todos felizes
     Primavera chegou na hora.

    Traz animais que hibernam
    À superficie da terra
    Como é linda a Primavera
    Quer na cidade quer na Serra.
  
   Com um Sol tão brilhante
   Mais parece uma Princesa
   Seu sorriso radiante
   Como é bela a Natureza.

                    Meninos das Férias Bit e Byte,
                                    com a Avó Piedade

     Abrantes 21-3-2013         

terça-feira, 12 de março de 2013

As duas irmãs


            A Justiça e a Paz
            São irmãs muito unidas
            Uma pensa. a outra faz
            Para salvar muitas vidas,

            A Paz, tão pura e clara
            Tão humilde e preciosa
            É como uma joia rara
            Tem perfume duma rosa.
           
            Com seu ar de magestade
            A Justiça é uma certeza
            Vive sempre uma verdade
            Seu orgulho. é fortaleza,

           Mas há muito, muito tempo
           Se encontram separadas
           A Justiça a passo lento
           Leva tempo nas chegadas.

          E se alguma vez falhou
          A culpa foi da balança
          A mentira ela pesou
          Para mostrar a mudança.

         Nos tempos que vão correndo
         A Paz anda assustadiça
         De saudades anda morrendo
         De encontrar a irmã Justiça.

        E corremos nós tambem
        Atrás das duas irmãs
       A Esperança é o nosso bem
       Nasce todas as manhãs.

                                         Maria da Piedade

terça-feira, 5 de março de 2013

O Adeus A Bento XVI


      Desestiu da sua cruz
      Talvez pesada demais
      Não deixa de seguir Jesus
      De ir ao fim. não foi capaz.
   
      Mas. há uma certa razão
      Todo o mundo esá pesado
       Não há quem lhe ponha a mão
       Está a ruir pelo pecado,

       O seu corpinho tão fragil
       Não aguenta aquela cruz
       Tomou a desisão certa
       Segue o caminho da luz,

       Com fraqueza na subida
       Não podia ir avante
       Mostrou ter amor á vida
       E pode ajudar bastante.

     Com as suas oraçôes
     Pedindo a Deus por nós
     Que nos livre das tentaçôes
     Assim nunca estamos sós.

        
                                      Maria da Piedade

Um passeio ao Porto

Gosto muito de viajar
         Ver sempre as novidades
         As saudades fui matar
        Ver o Porto mais cidades.

       O Porto é tão bonito
       Tão bonito o maganão
       Suas festas são de gritos
       As festas de S. João

       Eu gosto muito do Porto
       Do seu ar tão magestoso
      Das vielas do seu horto
      Do seu vinho tão gostoso.

     È tão lindo o namoro
     Entre Gaia e o Porto
     Com seus olhares de decoro
     Sempre olhando um p,ro outro

     Gaia ergue a sua taça
     Ao Porto dá o seu viva
     Dá-lhe o ar da sua gráça
    Com seu olhar o cativa,

    Gaia recolhe o vinho
   Nas suas caves tão ricas
   O Porto, pai e padrinho
   Dá seu nome aquelas pipas.

   O rio Douro imponente
  Com os seus barcos Rebelos
  Rio abaixo com tanta gente
  Fazem passeios tão belos.


                             Maria da Piedade

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Noite de Inverno


         Que frio está nas cidades e nos campos
         Dobram-se as árvores com a força do vento
         A chuva brilha á luz dos relâmpagos
         Com medo, mas curiosa eu olho o firmamento

        Brilha no meu quarto a lâmpada tardia
        Minha escrita espera mas que importa
        Quero sonhar ouvindo a ventania
        O vento errante a soluçar-me à porta,

       A chuva cai, a humidade é densa
       Um raio inesperado o céu iluminou
       Cruzan-se os astros sinto-me tensa
       Chego a pensar, não sou mais o que sou.

       Contra o desenrolar desta guerra
       Nada pode a humanidade
      O saber do homem aqui encerra
      Só Deus nos dá a luz da claridade.

     O vento já recolheu, vem ai um novo dia
     Deixando para trás a noite já cansada
     E eu cheia de esperança encaro com alegria
    O despertar desta bela madrugada.


                       Maria da Piedade

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Dia de S. Valentim

14 de Fevereiro
         Dia de S. Valentim

        O dia  de  S. Valentim
        É o dia  dos namorados
        O dia de S. Joaquim
        O dia dos bem casados

       Alguns pares enamorados
       Trocam beijos no jardim
       Agora não são roubados
       Desde que veio S. Valentim

      Por seres  Santo especial
      Vou fazer-te um pedido
      Abênçoa Portugal
      Anda muito envolvido

     Merecimento sobre nós
     Teu olhar profundo enxerga
     Meu rico S. Valentim
     A verdade não se nega.

    Meu doce S. Valentim
    Eu te peço com fervor
    Trás os que andam afastados
    Ao caminho do amor.

                            Maria da Piedade

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Carnaval 2013


           Abram alas deixem passar
          O eterno carnaval
          Que tem toda a liberdade
           Às loucuras do seu mal,
      
          O carnaval vem p'ra rua
          Vem em franca alegria
          A festa é toda sua,
          Trás consigo a fantasia.

          Rodopiam com prazer
         Os rapazes e raparigas
         Com vontade de viver
         Cantando alegres cantigas.

         Há palhaços engraçados
         Numa alegre sinfonia
        O Pierrot e a columbina
       Reinam na grande folia,

      Enquanto o folião gargalha
      Com seus sininhos de metal
      Vive o mundo numa batalha
      È assim o eterno carnaval.

                                  Maria da Piedade

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Queria ser


              Ai quem  me dera ser trigo
              Mas não passo de ser joio
              È tão bom ter um amigo
              Alguem que nos dê apoio

              Queria ser claridade
              Por vezes sou escuridão
              È tão bom sentir saudade
             Dos tempos que já lá vão.

            Ser o hoje. quem me dera
            O ontem eu represento
            Muda sempre a Primavera
            Só não muda o sentimento.

           Eu quero ser alegria
           Não quero sentir tristeza
           Quer de noite quer de dia
           È a minha fortaleza.

           Quero ser sempre uma amiga
           Nunca ser indiferente
           Eu queria ser cantiga
           P´ra andar na boca da gente.

          A força eu queria ter
          Para segurar o mundo
          Minha vontade era ser
          Feita de amor profundo.

         Eu queria ser estrela
         Estrela da madrugada
        Tão brilhante e tão bela
        Mas sou estrela apagada.


                                       Maria da Piedade

O nosso passeio a Beja


           Beja é como quem beija
           O forasteiro que passa
           O seu castelo pioneiro
           Miniatura com graça.

           A vossa Universidade
           Recebeu-nos muito bem
           Além da fraternidade
          Há alegria também.

          Encontrei como sempre
          Uma amiga de eleição
          Ao meu encontro ela veio
          Estendeu-me logo a mão.

         Obrigada querida Odete
        Trouxe comigo tua imagem
         È tão bom fazer amigos
         Mesmo que seja de passagem.

        Ès mais uma estrela que brilha
        Na minha imaginação
        Vou guardar tua imagem
        Dentro do meu coração.

                                    Maria da Piedade

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Hino ao Homem

     
         Inumeras são do mundo as maravilhas
         Mas nenhuma que ao homem se compare
         È ve-lo sobre as ondas. entre as ilhas
         As águas percorrer do forte mar.
     
        Ele só captura com seus láços
         Ou com redes que fáz entrelaçadas
        Os passaros ligeiros dos espáços
        Ou os peixes que se ocultam entre as vagas
       
        Sob tetos se abriga da friagem
        Sob tetos das chuvas inclementes..
        E vê -de o pensamento a linguagem
       Sua conquista são exclusivamente.
   
       É o Ser dos recursos infindaveis
      Até contra o futuro se fáz forte
      E cura-se de males incuráveis.
      Aquilo que o detem? Somente a Morte.

   
                           Maria da Pieda
     

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

S. Vicente

22 de Janeiro   Dia de  S. Vicente
  
           S. Vicente é Padroeiro
           De duas  lindas cidades
           É festejado em Janeiro
           Com  grandes solenidades

           Um Nobre. com vocação
           Nos deixou reliquia bela
           Do Santo, a sua razão
           Que o povo sempre vela.
  
           S. Vicente nos deu o simbolo
          Que está na nossa bandeira
          Os corvos que o acompanharam
          Veio desde além fronteira.

          Esta riqueza tamanha
          Abrange duas cidades
          Atravessaram montanhas
          A luz da Fé as invade.

         A primeira é Lisboa
         De oculta predileção
        A segunda é Abrantes
       Onde nada passa em vão.

       Estas cidades unidas
       Unidas na mesma Fé
       Tem o preço do sucesso
      Que as mantem sempre de Pé

                                 Maria da Piedade

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

2013


      Esta tão linda criança
      Se tivesse um bom nascer
      A nossa querida esperança
      Era a ultima a morrer.

      Mas, vai nascer pobrezinha
      Depois quando à rua sai
      Pela falta de carinho
      Mostra as manhas de seu pai

     Eu já estou mesmo a ver
     As birras desta criança
     Vai fazer-nos sofrer
     E perdermos a nossa esperança.

    Ano 2013 Meu menino
    Traz mais juizo contigo
    Não mudes a nossa lingua
    Portugal será teu amigo.

   Surpresas desagradaveis
   Não as tragas por favor
   Criança Sê agradavel
   Tráz-nos a Paz e oAmor.

                              Maria da Piedade
  

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Uma carta a Deus

  
       Senhor Deus
 
É com todo o respeito e Gratidão que me
dirijo a Vós. Sinto que estou perto do fim da minha vida.
    Mas. antes queria agradecer-Vos a proteção que sempre
   senti ao longo da minha jornada. apesar de Vos ter
   ofendido tantas vezes pequei contra Vós umas vezes
  por maldade, outras por ignorãncia.
    Estou aqui a Vossos Pés para Vos pedir perdão
   das minhas culpas.  Senhor tanbem levei
   alguns abanões na vida que me causaram alguns
    sofrimentos. Senhor Deus não estou a queixar-me
    eu só tive o que merecia.
    Hoje Senhor, Vejo o Vosso Perdão nas pessoas
     todos me tratam com carinho
     Vejo amor à minha volta.
     O resto da minha vida não chega para Vos agradecer
      tanto bem que recebo de Vós.
     
                        Eu Vos Bendigo Senhor Deus
   
                                da Vossa humilde serva
                    
                              Maria da Piedade

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Portugal

  
      Tu és a minha P.áatria, o meu berço querido
      Que acalentou meus sonhos de criança
      És um jardim d´amor jardim florido
      Onde reina a coragem e a esperança,
 
      Pequenino que sejas, não faz mal
      Não és tu Grande em Glória e fama?
      Não são teus filhos Alvares Cabral
      Albuquerque, Camões, Vasco da Gama,

      Como é lindo o teu céu muito azulinho
      De nuvens muito brancas sem igual
      Deixa-me soletrar assim baixinho
      O teu nome tão querido PORTUGAL,


                                               Maria Piedade

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Senhor!

        
     Eu estou a Vossos Pés
     Para Vos agradecer
     As graças recebidas
     Através do meu viver.

     Em primeiro lugar a vida
     Meu Senhor Obrigada
     Por chegar até aqui
     E sentir-me tão amada.

     Atingi esta idade
     Em que mais presiso de Vós
     Peço-Vos com humildade
     Senhor Olhai por nós.

    Olhai p,las pessoas amigas
    E não só, Onde recebo amor
    Vejo o Vosso Rosto n,elas
    Olhai por elas Senhor!

    Amo a vida a valer
    Amo a minha inspiração
    Eu sinto a Vossa Presença
    Quando alguem me dá a mão,

   As Bondades do Senhor
   São tão grandes tão tamanhas
   Um acto de fé e de amor
   Pode transportar montanhas.
    
          Obrigada        04/08/2012, no dia em que fiz 93 anos
                            Maria Piedade

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Meus Ideais


Já não tenho  ideais
Tolero este meu viver
Já entreguei os meus Àis
Para os poder esquecer.

Orgulho .para onde foi
Esse mal tão soberano?
È um suplicio que põe
Defeito no ser humano,

A juventude encobre
Tudo e qualquer dissabor
Sua alma é sempre nobre
Seu coração cheio de amor.

Palmo a palmo já conheço
A minha maneira de ser
Só a Deus eu agradeço
A razão do meu viver.

                    Maria Piedade

À minha rua

 
 Sou a Maria da minha rua
A rua da minha cidade
A luz do sol  aluz da lua
Dão-me uma grande saudade.

De quando eu era criança
O dia tinha sempre fim
Mas ficava a esperança
De voltar outro dia assim,

Por mim passaram os dias
Por mim passaram os anos
E vi tantas alegrias
E passei por tantos danos,

Tudo faz parte da vida
Alegrias e tristezas
Não a dou como perdida
Tudo tem suas belezas,

Estas pedras da calçada
Estão gastas por meu pé
Quando passo.não dizem nada
Mas sabem sempre quem é,

Quero tanto á minha rua
Pela luz que ela me dá
Ela é minha eu sou sua
Amor como este não há.

Ela me viu nascer
E comigo brincou
Ela me viu crescer
Comigo sempre ficou,

Maria da Piedade

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Beijos

                     Beijos
       
      Os beijos da nossa Mãe
      É amor que nos embala
      Não há nada nem ningem
      É o proprio Deus que fala.

      Nos beijos d:uma criança
      Está ali toda a pureza
      Beijos que nos dão esperança
      Tira-nos a nossa tristeza.

      Os beijos dados no rosto
      São os mais santos e puros
      São beijos dados com gosto
      E são os que dão mais juros.

     Os beijos dados na mão
     São beijos de cortesia
     São de eterna gratidão
     E sintoma de alecria.

     Os beijos dados na testa
     Merecem todo o respeito
     Neste caso só nos resta
     Ver ali beijo perfeito.

     Os beijos dos bem amados
     Despedem setas ardentes
     Para amar foram fadados
     Os beijos meigos frementes.

    Há beijos muito queridinhos
   Que aquecem o ser humano
   Quando dados com carinho
   Não pode haver um engano.

   Tambem há beijos bem frios
   Que gela a criatura
    São os beijos mais vadios
    Não conhecem a ternura,

    Tambem há beijos de Judas
    Tão cheios de falsidade
    São carentes das ajudas
    Que fustigue a iniquidade.

   E com toda esta corrida
   Cheguei aqui ao final
   Meu beijo de despedida
   Para todo o Portugal.

                         Maria da Piedade


quinta-feira, 24 de maio de 2012

Dialogando


     Eu sinto-me atraida
     A esta fraternidade
     È uma prova  de vida
     Na minha quinta idade.

     Não é de ferro o meu ser
     Mas muitas vezes me espanto
     Só para alegre parecer
     Choro, rio e tambem canto,

     Mais um ano que passou
     Em tão boa companhia
     Por fazer nada ficou
     Vivo sempre com alegria,

     Mais um ano que passou
     A razão do meu viver
     Mais um ano e outro ano
     Estou sempre a aprender,

    A ternura dos noventa
    Dá-me um certo orgulho
    O mal já não me tenta
    È nesta Paz que eu mergulho,

    Levo a vida a sorrir
    Neste mundo tão errante
   Não há pressa de partir
   Para um Além distante.

  Mas quando chegar a hora
  Estou pronta prá partida
  Tenho pena de ir embora
  Mas Senhor! Há outra vida.

                   Maria da Piedade

24-5-2012

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Mês de Maio

Mês de Maio

    Maio uma linda moldura
    Contem beleza e frescor
    A tudo imprime doçura
    Mes de Maio, mes do amor.

    Mês de Maio com lindas flôres
    Nascem em terras agrestes
    Lirios de bonitas cores
    Plantados por Mãos de Mestre,

    Maio è o mês de Maria
    Que a Fatima nos conduz
    Eé na Cova de Iria
    Que Ela mora com Jesus
 
    Temos o dia da Mãe
     Um dia de muito anor
     E Maio dá-nos tambem
     O dia do trabalhador

    Quinta feira de Ascenção
    Tambem o Maio nos tráz
    Dantes um dia de eleição
    Dia de festa dia de Paz.

   Tambem o mês do coração
    Que é a fonte do poder
    Se é boa a construção
    Dá-nos força para viver.

   Quando chega o fim de Maio
    Fica a Natureza aos brados
    Para de cantar o Gaio
    Morrem os lirios nos prados.

    O  Maio não passa em vão
    È prodigo nos seus favores
    Deixa semeado o pão
    E as terras com flõres
  
    Entre gestos de alegria
    Maio se afasta imponente
    Connosco fica Maria
    Para todo o eternamente.

                     Maria da Piedade

      Seara da Vida

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Poema ao dia da Mãe

          
                   Mãe 
         
       Palavra que nos diz tanto
       Que traduz amor profundo
       Os filhos são seu encanto
       È a arvore mais bela do mundo.

       Quantas noites de velada
        Para vigiar seus filhos
       Até quanta dor calada
       Para os livrar de sarilhos.

       Filha se não amas tua Mãe
       Nunca poderás ser feliz
       E ela vai sofrer tambem
       Por te saber infeliz.

       O Amor de Mãe afaga
       È amor que dá a vida
       Não há nada que apague
       A palavra arrependida-

        Se és jovem. pensa bem
        Não te deixes arrastar
        Podes um dia ser Mãe
        E teres que vir a pagar.

        Devemos ser sempre gratos
        A quem nos deu nossa vida
        Até os bichos do mato
        Amam sua Mãe tão querida.

                 
                    Desejo a todas as Mães
                   Um dia com muito amor
                           dos vossos filhos
                                                 Maria da Piedade

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Homenagem a ti Cidade

Homenagem a ti Cidade

          Abrantes nasceu
        Pertinho do céu
        Numa colina vaidosa
        Ao Tejo desceu
        Um beijo lhe deu
        Atirou-lhe uma rosa
        O Tejo quando a viu
        Logo ali sentiu
        Que ficou enamorado
        Beijou a flor
        Com tanto amor
        E seguiu apaixonado

       Abrantes linda Princesa
      No centro de Portugal
      A tua beleza
      Não tem com certeza
      No Pais outra igual
      O teu Castelo Altaneiro
      De entre todos o primeiro
      È bem Portuguesa
      A tua Nobreza
      No nosso Continental
    
                      Maria da Piedade

quinta-feira, 22 de março de 2012

Dia do Pai

        Com tres letrinhas se escreve
        A doce  palavra Pai
        De qualquer boca ao de leve
        Com ternura ela sai.
   
        Quanto amor tem esta palavra
        Como a de Mãe amor profundo
        É chama ardente chama que lavra
        Pelos caminhos de todo omundo

        Pai é um bem que nos afaga
        Nos protege nos ampara e alumia
        O seu carinho não  tem paga
        Ele é para nós o pão de cada dia
 
         Pai Nosso que estás nos Céus
         Abençoai os pais na terra
         Para que eles e os seus
         Nunca conheçam a guerra.

                           Maria da Piedade
      

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A Seara da Vida

             Todos colhemos a seara
             Que semeamos na vida
             A semente fica cara
             Quando a vemos perdida

              Se a semente foi má
              Criou logo uma naleita
              Crescendo de cá para lá
              È dificil acolheita

              Com tantas ervas daninhas
              Criadas por nossa mão
              São as tuas são as minhas
              Agora. Trabalhos são,

               Se a semente foi boa
               Temos uma boa colheita
                Agora qualqer pessoa
               De bom grado nos aceita

               È assim nosso viver
              Na nossa Terceira Idade
              Fomos maus, temos que sofrer
              Se bons, colhemos. Felicidade

                                          Maria da Piedade

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Em Lisboa

     Uma vesita guiada
 
      Entrei na casa do Minas
     Na Rua Morais Soares
    Vi tantas coisas tão lindas
    Julguei estar a sonhar.

    Moveis lindos de encantar
    Nesta casa encantada
    Julguei estar a sonhar
    Não falta ali mesmo nada

     Quem usar aqueles Moveis
     Deve sentir grande prazer
     Na vida o que é preciso
     È termos um bom viver.

     Sr Minas. meus Parabens
     Por tão bom gosto e beleza
     Os seus dotes são de bens
     Sua alma é Nobreza.
   
                   Maria da Piedade


        
  

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

14 de Fevereiro, Dia de S. Valentim

    
    O dia de S. Valentim
    È o dia dos namorados
    O dia de S. Joaquim
   O dia dos bem casados.

   Alguns pares enamorados
   Trocam beijos jardim
   Agora não são roubados
   Desde que veio S. Valentim.

   Ês um Santo Milagreiro
  S. Valentim dos Amores
  Aos rapazes dás dinheiro
  Para comprarem as flores

  Tua proteção sobre as moças
  Teu olhar profundo enxerga
  Meu rico S. Valentim
 A verdade não se nega.

  Meu doce S, Valentim
  Eu te peço com fervor
 Aos divorcios põe o fim
  Dá ao mundo mais amor

          Maria da Piedade


        

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Quem havia de dizer

Coitado do Aníbal
vai ficar tão pobrezinho
Temos pouco para dar
Mas desse pouco é possivel

Vai ficar um zé ninguém
Vai ficar num cavaco
E se ele fumar também
Vamos dar-lhe o tabaco

quando entrar na reforma
vai perder muitos amigos
mas há sempre uma forma
arranja os sem abrigos

também vai ficar sem carro
vai estranhar a situação,
mas nós vamos ajudar
damos-lhe um carro de mão

vamos dar-lhe um conselho
Nós não estamos zangados
Antes de entrar na reforma
Entre na marcha dos indignados

Ó zé aperta o cinto
Ó zé aperta-o bem
porque vem ai mais um
e não há nada p'ra ninguém.


            Maria da Piedade

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

salvé Ano de 2012

salvé Ano de 2012
    
A SEARA da VIDA
     Deseja a todos os amigos, e não só
     Um 2012 fora da crise
     Saude e Paz
  
        Um quadro Vivo

      Dedicado à UNIVERSIDADE A ESTA

        A vossa UNIVERSIDADE
        Serve de linda moldura
        E a vossa mocidade
        È a mais bela pintura,

       Oxalá mantenham pura
       Vossa desejada felicidade
       Sem perderem essa frescura
       Da vossa bonita idade,

       Não há vida como aquela
       Que tem agora sem Ais
       Debruçados na janela
       Do amor de vossos Pais.

       Mas surge em nós no momento
       A luz clara da visão
       Que os livros são o sustento
        Da nossa imaginaçao,

      Por isso queridos Jovens
      Pensem bem no que vos digo
      Em cada livro nós temos
     O nosso melhor amigo,

                      Maria da Piedade

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Mensagem de Natal

  
         Amigos
     A Seara da Vida
 Faz Votos para que todos tenham um Natal
com saude e Paz, E que a entrada do Novo Ano
nos traga surpresas mais agradaveis
Mais compreensão entre os nossos Governantes
Que vão tirar onde ele sobra. e ponham onde ele falta.
Assim com esta orientação Haverá mais vontade de Viver
Haverá Páz na terra nos homems de boa vontade
      
         Deseja-vos um feliz Natal
        a amiga  Maria Piedade

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

4- 8-1919

A Seara da Vida
         hoje lembro uma data que tem a ver muito comigo
      
                        4- 8- 1 9 1 9
    
                   Esta data tem a ver
                  Com o meu nascinento
                 Eu recordo o meu viver
                 Com algum merecimento

                A cantar do mesmo Ano
                Eu vim com o azeite Galo
                Ambos vestimos bom pano
                Ambos somos de estalo.

                O dia 4 de Agosto
                Dá sentido á minha vida
                Lê-se nas linhas do rosto
                A vida que foi vivida.

                Mais um ano que passou
                Com algumas arrelias
                 Mas tudo o vento levou
                Só não levou, os bons dias,
      
                Para amar e ser amada
                Faço por isso bem tento
                Não preciso de mais nada
                O resto vem com o tempo.

                O tempo passa tão breve
                Não damos por ele ao lado
                Que passe mas que não leve
                 Remorsos de haver passado,
             
                Aceitar as diferenças
               Custa muito podem crer
               Mas evita desavenças
               È a fonte do Saber

               Eu nasci para servir
               Mas sonhei com o futuro
                Levo a vida a sorrir
               Vejo o mundo menos escuro.

               Sou pessoa paciente
               Sou dada á boa Paz
               Minhas mãos são diligentes
               È a vida, quem nos faz.

               Na vida o que é presiso
               È ter sempre bom senso
               Manteremos o juizo
               È o preço do Sucesso,

                                     Maria da Piedade

    

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Leonor

Leonor
 Descalça vai para o rio
Leonor cheia de frio
Vai > fermosa> e não segura.

Leva a saia arregaçada
Não se vá ela molhar
Não tem outra p,ra mudar
Leva consigo a vontade
De recordar com saudade
A missa do Padre cura
Vai > fermosa> enão segura.

Leva o cabaz com carinho
Que transporta a roupa suja
E, com medo ela não fuja
Anda mais devagarinho
Olhando para o caminho
Não vá pisar pedra dura
Vai > fermosa> e não segura

E quando é já tardinho
Com a roupa já lavada
E no cabaz bem dobrada
Volta p,lo mesmo caminho
Sempre com o mesmo geitinho
Com a sua alma pura
Vem > fermosa> e bem segura
     
                  Maria da Piedade

Mais um poema

seara da vida
vai apresentar mais um poema para os seus amigos
com muita dedicação
                  
             Aquela tarde de Agosto
      
           Nunca mais vou esquecer
           Aquela tarde de Agosto
           Deu-me vida p,ra viver
           Quando olhei para o teu rosto

           Vi amor no teu olhar
           Tua boca ansiava
            O beijo que te ia dar
            E eu tambem o desejava

            O teu rosto tão sereno
            Mostrava o genio do bem
            Foi um tempo tão ameno
            Mostrou o que a vida tem,

           Os teus ouvidos fechados
           À razão do mal querer
           Teus olhos  abençoados
           À razão do meu viver.

           O amor nunca se esquece
           Semeia sempre ternura
           A lembrança prevalece
           Numa doce criatura,

           Foste feliz. foi por gosto
           Foi assim o teu viver
           Aquela tarde de Agosto
           Nunca mais vou esquecer.
           
              Termino com o meu muito
                                   Obrigada
                                                   Maria da Piedade

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Seara da Vida
             Matematica... como te vejo

           Matematica é uma ciencia
           Defini-la não sou capaz
           Sei que é muito dificil
           Mas alegria me traz.
    
          Eu estudo bem os numeros
          Tambem sua aplicação
           E nos calculos errados
           Acuso falta de audição.

          Olhando para o mundo
          Vejo Matematica na crise
          Pensando bem e agora
          Vejo os numeros em deslise.

         Visto ser uma ciencia
         Com tanta aplicação
         Mas poucos são aqueles
         Que trabalham na razão.

         Matematica é coisa séria
         Dos enganos é vestida
         Se houver maus resultados
         Fica a verdade escondida.

         Não me canso a pensar
         Neste trabalho solidario
         Com seu ar feliz nos ajuda
         A nossa Maria do Rosario.

         Esta luta incessante
         No pensamento antevejo
         È uma luta constante
        Matematica... Como a vejo.
            
                              Maria da Piedade

             Obrigada